







São nove e quarenta da noite, quinta-feira nove de junho. Este texto está sendo escrito em um momento exótico. O vendaval e a tempestade deste dia fizeram com que um transformador explodisse no bairro e todos ficamos sem energia elétrica. Surge a pergunta: o que fazer durante um blecaute (ou blackout)? Em casa desde as seis da tarde, a primeira ideia foi deitar e descansar, dormi mais de duas horas e a energia ainda não havia voltado. O jantar à luz de velas de romântico não teve nada, e o tédio começou a me consumir. Lembrando do notebook com 80% de bateria fui logo ouvir umas músicas, sem internet, mas ao menos com uma memória do tempo feliz da luz. O tempo está contado, 68% restante e em breve não terei nada além das velas típicas das novelas de época. Uma pausa forçada que obriga a pensar: o que podemos fazer sem energia elétrica? Pensamos que sem internet não somos ninguém, a falta de luz obriga o homem moderno a regredir para antes do uso de velas, mas ao tempo da caverna.
A aparente raiva nem sempre está no que é evidente. Atitudes de um pessoa podem revelar em nós aquilo com o que não sabemos lidar: uma dificuldade, ou um fracasso. Aceitar o modo distinto como as pessoas encaram as situações não é fácil. Somos diferentes e quando conseguimos tirar o melhor disso, saímos ganhando. Damos um tempo, somente uma pausa até estarmos com a mente tranquila para poder então dar continuidade aos relacionamentos.
Trabalho apresentado na disciplina Tópicos Especiais em Comunicação, consistia na escolha de uma foto para cada tema proposto, formando um auto-retrato:
A espera. Vivemos num mundo conectado 24 horas. Não temos paciência para filas, para downloads e às vezes nem mesmo para relacionamentos longos. As coisas correm na velocidade da luz e temos que nos adaptar. Aprender a andar no ritmo veloz do trem-bala, da informação em 140 caracteres, da notícia em tempo real.
Eles esperam. Há os que aguardam pacientemente como as princesas dos contos de fadas em seus castelos, já outros passam o tempo a idealizar as pessoas e dão de cara com amores platônicos, e ainda encontramos os batalhadores que sofrem de amor não-correspondido e quebram a cara a cada nova tentativa.
A marca dos relacionamentos atualmente é a efemeridade dos envolvimentos. Podemos perceber a efervescência das relações no agito de uma noite: para se ter a intimidade de um beijo, basta apenas um olhar.
Metamorfose. A biologia define o termo como as mudanças na forma e estrutura do corpo, crescimento e diferenciação. Na linguagem popular definimos metamorfose como aquela transformação radical e pessoal. Nos programas de TV quando um personagem resolve radicalizar o primeiro indício é relativo à aparência: a maquiagem muda, assim como as roupas, o estilo roqueiro, mulher fatal ou comportamento rebelde.
Tudo está tranquilo demais, quando de repente surge um novo elemento e muda todo o rumo das coisas. Uma pessoa nova no colégio, mudança de casa. Quem nunca passou pela experiência? Somos programados para seguir rotinas diárias, semanais, mensais. Mas por mais que lutemos contra, há movimentos que nos levam a desejar ou sentir coisas inesperadas. Algumas dessas vontades nos fazem querer voltar onde estávamos antes, no momento em que a calmaria tomava conta. Quando não sabemos como lidar, desviamos da tempestade, procuramos coisas pra fazer: leitura de livros, organização de materiais ou cozinhar. Qualquer distração que possa fazer o tempo passar mais rápido para que tudo volte ao normal.
A típica história de Ugly Betty
Insegurança. Sentimos isso a todo o tempo. Usando uma roupa diferente, visitando uma cidade nova, falando em público para muitas pessoas. Situações para as quais não nos sentimos preparados se mostram como um desafio.
Estamos sempre fazendo coisas das quais gostaríamos de nos lembrar. O primeiro dia na faculdade, entrar no mar quando nunca antes, ou quando acreditamos ter conhecido nossa alma gêmea.
Final season/2009
Cultivamos o estilo de vida da correria, do estresse e da urgência. Queremos tudo pra ontem e a cada dia que passa vamos criando novos compromissos. Geralmente de segunda a sexta somos tomados de tarefas, reuniões e cursos em turnos variados. Quando chega o sábado temos a leve sensação de liberdade, nos organizamos para fazer coisas diferentes, colocar a programação em dia. Mas às vezes a única coisa que nos resta a fazer é dormir. É quando recarregamos as energias para começar tudo outra vez.
Ótimas cenas de Cristina e MeredithPartindo disso foram mostradas diversas situações que motivam quem está assistindo a imaginar que algum dos pacientes não vai resistir até o final do episódio, deixando um permanente clima de tensão no ar. A diversidade dos pacientes e a forma inusitada de cada um é o que valoriza o contexto. Quanto a nós, a hora extra já se foi, mas o que fazer para aproveitar um pouco mais dos minutos de cada dia?
A coleta seletiva em Uberlândia ainda está no começo, operando no bairro Santa Mônica, como mostrou o quadro Integração Sustentável do MGTV. Trata-se de uma iniciativa importante por parte dos órgãos responsáveis na cidade. Mas quando se trata de lixo podemos ver que o assunto é mais complexo. O descarte daquilo que não precisamos mais não é realizado somente em casa. Quando estamos no trabalho, escola ou passeando a todo o tempo usamos de embalagens ou sacolas ou copos plásticos. Quando não é possível evitar o uso, tudo certo, o problema surge do exagero e da falta de consciência.

Elas são famosas, ganham muito dinheiro e possuem uma imensidão de fãs pelo mundo. As celebridades pop além de lançar tendências tem um diferencial interessante: são exóticas.
Alguns visuais de Rihanna
A cobrança se inverte. Se um superstar surge com algo comum é logo mal visto pela crítica. Lady Gaga não seria a mesma se não chegasse ao palco do Grammy Awards saindo de um ovo, fato que lembrou aos brasileiros a Xuxa Meneghel que saía da nave no seu programa infantil anos atrás. 
Cometemos erros, somos humanos. Todos buscamos uma segunda chance. Uma mentira contada, uma pisada na bola, uma traição revelada. Precisamos do perdão para continuar e fazemos a promessa de não estragar tudo outra vez.
As histórias que vivenciamos nem sempre são inéditas. Por motivos diversos acabamos nos encontrando em situações pelas quais já passamos e às vezes cometemos os mesmos erros. Cada um tem dificuldade em alguma área da vida. Não conseguir subir na carreira, não conseguir engravidar, não saber como vencer a timidez. Nos fazemos de fortes, inabaláveis, quando tudo o que queremos é que alguém nos diga que vai dar tudo certo.
Fazemos planos. Até mesmo os menos organizados são planejadores. Temos metas e quando não conseguimos cumprir nossos objetivos nos sentimos frustrados. Até mesmo quando saímos de casa para a faculdade ou para o trabalho fazemos um planejamento mental do trajeto. Mas a imprevisibilidade da vida nos sabota sempre. Trânsito intenso, chuva, atrasos. Apenas algumas das coisas cotidianas que nos impedem de seguir à risca o que nosso cérebro havia traçado anteriormente.
Plano B
Somos resistentes a sair do plano. Sonhamos e até idealizamos como as coisas deveriam ser. Mas às vezes as melhores histórias são aquelas com os começos mais estranhos.
Mas outro lado é bastante interessante de se notar. O lado da não-paixão. Quando o indivíduo está tranquilo sozinho e não se prende aos proclames românticos. Pode-se pensar que tudo o que foi descrito anteriormente seria vivido em menor intensidade. Entretanto não é tão simples assim. As músicas ainda atraem pela sua melodia, o olhar se torna mais aguçado para as demais redes de relacionamento que se constroem nas tramas ficcionais: amizade, companheirismo, fidelidade. O pensamento se desprende da rotina apaixonada de conquistar a pessoa amada um pouco mais a cada dia e se volta para a objetividade que algumas áreas da vida requerem.
Nota: É claro que tudo isso é descrito em escalas de exagero, é difícil estar num momento exclusivo, por isso oscilamos o tempo todo.
Uma das mais importantes atrizes da televisão brasileira, Regina duarte completa neste sábado 64 anos. Conhecida como a eterna "namoradinha do Brasil", Regina conquistou o público fazendo essencialmente papéis de mocinha, a heroína das histórias. O título veio com a personagem Patrícia da novela "Minha Doce Namorada" de 1971. 
Veja mais uma cena marcante da dramaturgia:


Confira no vídeo as Helenas de Maneco, com destaque para as interpretadas pela grande Regina:
Somos criativos. Conseguimos criar esculturas, pintar telas, escrever histórias, projetar prédios e monumentos. Ao menos, alguns de nós. Outro tipo de criatividade nos ajuda a resolver as questões do cotidiano.