Todos os dias nós temos uma lista imensa de escolhas a fazer. Azul ou verde, almoço ou lanche, ler ou caminhar, puxar assunto ou calar-se, ficar ou ir embora. Desde criança somos forçados a tomar partido de uma série de coisas, caso contrário somos acusados de "estar em cima do muro" e aparentemente essa postura neutra é considerada uma fuga para não se envolver.
É possível notar as escolhas daqueles que de alguma forma nos cercam. Certo ou errado, julgamos as ações alheias e suas opções. E com um olhar mais apurado, sabemos quando alguém mais próximo está tomando um caminho e onde aquilo vai chegar. Se as pessoas são previsíveis? Em algumas questões, sim! Mas até onde somos convidados a opinar, isso é um limite delicado de se encontrar.
Ficar ou ir embora?
Mas a pergunta que fica é: até onde essas escolhas partem de nós mesmos e em que ponto são circunstâncias que temos que aceitar? O fato de escolher o azul é sempre uma atitude consciente, coerente e de acordo com o que queremos ou é aquela escolha com a qual podemos lidar com as consequências no momento? Como expandir esse leque de opções e também o cacife para bancar novas e desconhecidas decorrências?
Fica a dúvida.
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