segunda-feira, 14 de março de 2011

Um auto-retrato

Trabalho apresentado na disciplina Tópicos Especiais em Comunicação, consistia na escolha de uma foto para cada tema proposto, formando um auto-retrato:

sexta-feira, 11 de março de 2011

Uma primeira vez

Todos se sentem ansiosos antes de experimentar algo pela primeira vez. Sentimos tensão, suamos frio, o corpo treme e muitas vezes erramos. Ficamos marcados pelas emoções da descoberta e o momento se torna inesquecível por ser único, o primeiro. Minha primeira matéria em telejornalismo foi a cobertura da aula inaugural da 3ª turma do curso, com a presença dos jornalistas Hiltonei Fernando e Renata Neiva, confira:


quinta-feira, 10 de março de 2011

Uma difícil espera

A espera. Vivemos num mundo conectado 24 horas. Não temos paciência para filas, para downloads e às vezes nem mesmo para relacionamentos longos. As coisas correm na velocidade da luz e temos que nos adaptar. Aprender a andar no ritmo veloz do trem-bala, da informação em 140 caracteres, da notícia em tempo real.

De outro lado temos o coração que bate no mesmo compasso desde sempre. Alguns muito acelerados, outros batem por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Existem também aqueles que estão à espera para viver uma história de amor pela primeira vez. Por motivos diversos ainda não lhes fora propiciado experimentar um relacionamento a dois.

Eles esperam. Há os que aguardam pacientemente como as princesas dos contos de fadas em seus castelos, já outros passam o tempo a idealizar as pessoas e dão de cara com amores platônicos, e ainda encontramos os batalhadores que sofrem de amor não-correspondido e quebram a cara a cada nova tentativa.

São tantos os sentimentos que perpassam a mente de quem espera por um romance. Os mais sensíveis se perguntam se há algo de errado, se não estão seguindo os passos corretos. Alguns mergulham em crises de autoestima, e precisam de auxílio, outros buscam preencher o tempo com coisas do cotidiano. Conselhos não faltam para quem está nessa situação, mas o momento da espera é difícil e nem sempre conseguimos estar bem.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma campanha de todos

Do site de notícias G1:
Dom Odilo Scherer lança Campanha da Fraternidade em SP

O arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, lançou na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas (9) na capital a Campanha da Fraternidade 2011. Com o tema “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto”, a campanha deste ano aborda a questão do aquecimento global e como as mudanças climáticas podem piorar o ambiente da vida na terra, sobretudo para os mais pobres.

Católicos ou não, o chamado da Campanha é importante e visa conscientizar para algo que será um bem comum: viver num ambiente mais saudável. O que parece complicado pode ser um exercício diário e tranquilo conforme virar hábito: trocar sacolas plásticas por retornáveis, economizar energia apagando luzes desnecessárias e diminuindo o tempo de banho, colaborar com a coleta seletiva, reduzir o volume de lixo produzido, reutilizando o máximo de material possível, e claro, descartar o que não serve mais no lugar adequado.

Um dia, uma vida

Sensíveis, sensatas, confusas, modernas, tímidas, sábias, emotivas, perspicazes, intuitivas, decididas, inseguras, temperamentais, materialistas, místicas, céticas, generosas, vingativas, independentes, orgulhosas, doces, tranquilas, intensas, tensas, meigas, carinhosas, amáveis. Mulheres.
Muitos sentimentos, um mesmo dia.
Oito, março, sempre.

terça-feira, 8 de março de 2011

Um relacionamento expresso

A marca dos relacionamentos atualmente é a efemeridade dos envolvimentos. Podemos perceber a efervescência das relações no agito de uma noite: para se ter a intimidade de um beijo, basta apenas um olhar.

O famoso “encarar” é suficiente para que duas pessoas se entreguem a um rápido enlace que pode se resumir a uma série de beijos ou até mais, terminando em uma noite de sexo.

O anonimato desse tipo de laço é outro aspecto que apesar de normalizado ainda gera espanto se demandar uma reflexão. As barreiras da intimidade são rompidas sem o desenvolvimento de uma interação saudável baseada no diálogo. A inversão de etapas é notável, a fase de conhecimento do outro é suprimida pelo desejo alucinado que não possui rédeas nem regras.

A via facilitada da pegação talvez surja no intuito de evitar as relações que já enfrentam problemas diversos como o tédio, o ciúme e a traição. Esse enlace rápido mascara a dificuldade dos indivíduos em se entregar a um relacionamento de forma completa. Além de afogar as próprias necessidades, reduz-se a outra pessoa a um mero pedaço de desejo desprovido de sentimentos maiores que a cobiça sexual.

Do outro lado da questão se encontram as pessoas românticas, que caso não encontrem outra pessoa com os mesmos ideais tendem ao fracasso afetivo. Uma pessoa que mantenha determinados valores dificilmente se encontra num campo onde a relação de caráter expresso é dominante.

No contexto da velocidade cibernética em que vivemos de bits, os valores de nossos antepassados parecem retrógrados e fora de moda. Talvez não seja preciso retornar aos tempos do namoro de sofá dos anos 50, apenas seja preciso fazer uma revisão daquilo que não está fluindo tão bem no nosso interior como as aparências sugerem.

Artigo produzido para a disciplina Jornalismo Opinativo do 4º período.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Uma metamorfose

Metamorfose. A biologia define o termo como as mudanças na forma e estrutura do corpo, crescimento e diferenciação. Na linguagem popular definimos metamorfose como aquela transformação radical e pessoal. Nos programas de TV quando um personagem resolve radicalizar o primeiro indício é relativo à aparência: a maquiagem muda, assim como as roupas, o estilo roqueiro, mulher fatal ou comportamento rebelde.

Na vida real passamos por fases de transformações que muitas vezes não são expressas no modo como agimos, e nem sempre como vestimos. São processos internos que nos surpreendem e nos levam a perguntar: se eu abrir mão de determinados costumes ainda mantenho minha essência? As mudanças são necessárias, as adaptações são fundamentais para nossa sobrevivência social. Quando nos reinventamos estamos buscando preencher espaços que às vezes criamos e que em outras são fruto dos movimentos de uma grande engrenagem da qual giramos e, ao mesmo tempo, recebemos impulsos.