São nove e quarenta da noite, quinta-feira nove de junho. Este texto está sendo escrito em um momento exótico. O vendaval e a tempestade deste dia fizeram com que um transformador explodisse no bairro e todos ficamos sem energia elétrica. Surge a pergunta: o que fazer durante um blecaute (ou blackout)? Em casa desde as seis da tarde, a primeira ideia foi deitar e descansar, dormi mais de duas horas e a energia ainda não havia voltado. O jantar à luz de velas de romântico não teve nada, e o tédio começou a me consumir. Lembrando do notebook com 80% de bateria fui logo ouvir umas músicas, sem internet, mas ao menos com uma memória do tempo feliz da luz. O tempo está contado, 68% restante e em breve não terei nada além das velas típicas das novelas de época. Uma pausa forçada que obriga a pensar: o que podemos fazer sem energia elétrica? Pensamos que sem internet não somos ninguém, a falta de luz obriga o homem moderno a regredir para antes do uso de velas, mas ao tempo da caverna.sexta-feira, 10 de junho de 2011
Um blecaute
São nove e quarenta da noite, quinta-feira nove de junho. Este texto está sendo escrito em um momento exótico. O vendaval e a tempestade deste dia fizeram com que um transformador explodisse no bairro e todos ficamos sem energia elétrica. Surge a pergunta: o que fazer durante um blecaute (ou blackout)? Em casa desde as seis da tarde, a primeira ideia foi deitar e descansar, dormi mais de duas horas e a energia ainda não havia voltado. O jantar à luz de velas de romântico não teve nada, e o tédio começou a me consumir. Lembrando do notebook com 80% de bateria fui logo ouvir umas músicas, sem internet, mas ao menos com uma memória do tempo feliz da luz. O tempo está contado, 68% restante e em breve não terei nada além das velas típicas das novelas de época. Uma pausa forçada que obriga a pensar: o que podemos fazer sem energia elétrica? Pensamos que sem internet não somos ninguém, a falta de luz obriga o homem moderno a regredir para antes do uso de velas, mas ao tempo da caverna.quinta-feira, 2 de junho de 2011
Um distanciamento
Por quê nos afastamos das pessoas? As motivações são inúmeras. Não somente sentimentos ruins são a causa de um distanciamento. Às vezes precisamos de um tempo para respirar, para colocar os pensamentos em ordem. Em outros momentos a vontade é de poupar o outro, evitando desgastes.
A aparente raiva nem sempre está no que é evidente. Atitudes de um pessoa podem revelar em nós aquilo com o que não sabemos lidar: uma dificuldade, ou um fracasso. Aceitar o modo distinto como as pessoas encaram as situações não é fácil. Somos diferentes e quando conseguimos tirar o melhor disso, saímos ganhando. Damos um tempo, somente uma pausa até estarmos com a mente tranquila para poder então dar continuidade aos relacionamentos. Foto: Charlotte King, da série Private Practice.
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