A
sexualidade é algo que está à flor da pele: na telinha, nas músicas, no cinema,
na literatura e claro, nos grupos de discussão na internet. Os latinos são
conhecidos como os mais fogosos, o calor dos trópicos provocaria efeitos no
comportamento e na libido. Lenda ou não, ficamos encantados quando a Suellen
surge nas cenas da Avenida Brasil, com uma conduta nada convencional, a
personagem é atrevida, não tem vergonha de ser o que muitos chamariam de
biscate ou piriguete.
Os
anos 60 são conhecidos pela revolução sexual, ali as coisas começaram a mudar,
com a divulgação dos métodos contraceptivos e com o reforço da emancipação feminina,
novos conceitos surgiram para os relacionamentos interpessoais. Tantas conquistas...
Por outro lado, as mais novas gerações sequer têm noção daquilo que seus pais
ou avós vivenciaram, entretanto usam a liberdade como pretexto para a
quantidade infinita de besteiras que acabam realizando. Acredito que liberdade
acompanhada de consciência pode gerar frutos criativos e essenciais para a
evolução do homem, infelizmente não é o que acompanhamos hoje.
O
mais intrigante é que temos a liberdade para fazer burradas, cada um que cuida
de si. Exceto pelo fato de que quando erramos, levamos outras pessoas ao
sofrimento. Voltando ao contexto da sexualidade à flor da pele. Chega a ser
incompreensível o desejo que as pessoas têm de demonstrar a sexualidade em
público. E aqui eu não estou falando de orientação sexual. São festas em que as
pessoas tiram as roupas, se divertem com objetos eróticos ou com a presença de
dançarinos que mais parecem frangos de padaria que passam o domingo girando
naquelas máquinas. Tanta coisa melhor, e mais adequada, para fazer: dançar,
beber, e até mesmo paquerar, por que não ficar por aí? Quem sou eu para falar
de sexo?! Provavelmente ninguém. Apenas uma pessoa que pensa que o melhor da
sexualidade é feito entre quatro paredes, e não em público.






