Dizem
que nós temos a capacidade de escolher quem queremos ser. Entretanto, ao mesmo
tempo, desde crianças recebemos uma carga de influência muito intensa. Dos pais
vêm a visão do que é certo e errado, um modelo a se seguir, com os irmãos
aprendemos que seguindo determinados caminhos podemos nos dar bem ou quebrar a
cara. A vizinhança que nos cerca ajuda na opção por quem queremos ser. Exemplos
não faltam, bons e ruins.
Perfeccionismo,
mania de controle, egoísmo, síndrome de Atlas. Várias definições e rótulos
surgem quando queremos abraçar o mundo com os braços e as pernas. Dar conta de
tudo é um desafio, e nem sempre escolhemos fazer desse jeito, apenas acontece
assim. O retorno nem sempre é positivo: nos desdobramos, investimos toda a
nossa energia em uma rotina desgastante, deixamos momentos bons passarem
despercebidos e, muitas vezes, não recebemos nada em troca.
A
intenção é trabalhar como as formiguinhas no inverno, construir um futuro
sólido e quem sabe desfrutar disso. O desespero vale a pena?! E parece que a
faculdade não passa de um treino: Can we panic now?

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