Destino.
Alguns acreditam, outros não. Em meio ao livre-arbítrio, um plano traçado,
anterior à nossa existência, pode parecer algo um pouco difícil de assimilar.
Entretanto, durante a vida passamos por tantas experiências peculiares que
pensar nelas como mera coincidência também não é tão simples. Por que fazemos
planos? Vivemos num mundo em que tudo funciona com base em agendas. Para não se
perder em compromissos temos que procurar algum dispositivo que nos lembre do
que devemos fazer e onde devemos estar.
Será
que realmente estamos no devido lugar?! Quantas vezes acordamos, cumprimos uma
rotina de forma automática, voltamos para casa e queremos apenas colocar a
cabeça no travesseiro e dormir? Acredito que a vida não foi feita para a pura reprodução
de um dia após o outro, mas sim que cada dia pode e deve ser único! Lutamos,
batalhamos e torcemos para que nossos anseios deem certo, e também para que os
planos frutifiquem, mas nem sempre as coisas vão para frente. Como explicar quando
tentamos tudo, damos o nosso melhor em prol de um objetivo, mas por uma razão
maior, ou por alguma conjunção não conseguimos ir adiante? Será que não era a
hora e a vez?
A
cada quadro surgem pistas, talvez estamos fazendo o certo, talvez insistindo no
erro. Aos que acreditam em uma missão e buscam em tudo explicações (que nem sempre vêm no
nosso tempo!) resta esperar que as coisas caminhem, que as engrenagens
circulem, para que a vida mostre para onde devemos ir.

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