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| I'm here, please, talk to me |
As
pessoas mudam. Ao menos é isso que nos dizem quando temos que lidar com alguém
que está sendo difícil de aturar, ou é o que muita gente pensa quando está em
um relacionamento sério. Às vezes é realmente bom acreditar que elas mudam, que
existe nelas um potencial de evolução. Caminhamos pela vida, nos desencontramos
dos amigos, entre idas e vindas acabamos nos unindo novamente, e bum! Aquela
pessoa não é mais a mesma, o que é um tanto quanto chato, ou no mínimo estranho.
É
certo que todos bebemos de diversas fontes, provamos sabores, vivenciamos novas
experiências a cada temporada, mas é possível que uma pessoa tão próxima se
torne quase um desconhecido?! A vontade é de perguntar: "como você chegou até aqui?", mas acredito que sequer temos noção do quanto mudamos em tão pouco tempo, logo, conseguir uma resposta objetiva seria improvável.
O sentimento de perda é inevitável, e tentar retomar o ponto de onde paramos é um desafio, mesmo quando a vontade é
grande. Quando qualquer tentativa de puxar um assunto não é bem sucedida e impera
aquele silêncio constrangedor talvez seja hora de repensar. Como uma grande
peça de teatro, todos temos um papel na vida uns dos outros, assim também deve
existir uma deixa para a saída. Viver de memórias, às vezes, é uma boa
estratégia, visto que a maioria delas é insubstituível, intocável e preciosa.

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