Na vida exercemos uma infinidade de papéis. Não representamos, mas moldamos nosso comportamento conforme a ocasião. Quando crianças somos além de filhos, podemos ser do primogênito ao caçula, este conhecido por ser sempre o mais mimado. Na escola procuramos um lugar ao sol. Novos e peculiares rótulos caem sobre nossas cabeças: nerds, patricinhas, baderneiros... Alguns são conhecidos pelas funções a que se dispõem a fazer: o jogador do time, a garota dos livros ou o menino que empresta a cola.Crescemos e com isso buscamos nos diferenciar. Tentamos fugir daqueles rótulos que por tanto tempo nos assombraram. Nos desafiamos a ser além daquilo que os que estão ao redor nos definem. Mas mesmo crescidos ainda somos inseguros, nos importamos com o que os outros pensam (e falam!) de nós. De certa forma é prudente, visto que vivemos em sociedade. Mas às vezes essa preocupação vai além do que esperamos e nos frustramos ao pensar que se nos veem de um certo modo, talvez não possamos ser mais que isso.
Sim, exercemos uma infinidade de papéis. Somos pais quando cuidamos de nossos filhos e até mesmo de nossos amigos quando necessário. Somos filhos quando precisamos de colo e corremos pro abrigo do lar. Somos estudantes quando sentamos na cadeira da sala de aula, e professores quando passamos um conhecimento a um colega e o vemos aplicar. São linhas tênues que atravessamos diariamente.
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