Ficamos bobos, a mente passa a divagar por mais tempo. As músicas românticas se tornam mais evidentes, os filmes, as séries e as novelas passam a ser mais envolventes. E a emoção fica à flor da pele, tem gente que chora vendo comercial de margarina e outros que se perdem ao sentir o cheiro de um determinado perfume.
Mas outro lado é bastante interessante de se notar. O lado da não-paixão. Quando o indivíduo está tranquilo sozinho e não se prende aos proclames românticos. Pode-se pensar que tudo o que foi descrito anteriormente seria vivido em menor intensidade. Entretanto não é tão simples assim. As músicas ainda atraem pela sua melodia, o olhar se torna mais aguçado para as demais redes de relacionamento que se constroem nas tramas ficcionais: amizade, companheirismo, fidelidade. O pensamento se desprende da rotina apaixonada de conquistar a pessoa amada um pouco mais a cada dia e se volta para a objetividade que algumas áreas da vida requerem.
Nota: É claro que tudo isso é descrito em escalas de exagero, é difícil estar num momento exclusivo, por isso oscilamos o tempo todo.
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