Mentimos. Numa conversa informal dizemos que está tudo bem apenas para não esticar o assunto, às vezes elogiamos um amigo mesmo quando não concordamos com o modo como ele se veste, em outros momentos fazemos de conta que gostamos de certas coisas quando não é verdade, apenas para que não sejamos excluídos.
A mentira maior é aquela que fazemos para nós mesmos. Quando maquiamos uma situação complicada, quando não conseguimos encontrar uma solução e inventamos. Parece um caminho mais fácil. Se iludir que a vida profissional será suficiente para encobrir as lacunas de uma vida pessoal, ou que relacionamentos curtos e sem envolvimento afetivo podem preencher o espaço de uma relação íntima e duradoura. Fazemos escolhas. Envolvemos metas, projetos e até pessoas nisso tudo.
O medo de correr atrás do que se quer é o que impulsiona a mente a divagar e produzir mentiras que nos mantém satisfeitos por curtos períodos. Até quando? Será que não é o momento de encarar o desafio, sair do mundo das ilusões e lutar por coisas maiores e realmente importantes?
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